Tens o nome do homem que unificou gregos e macedônios.
E que trazia em um de seus gametas o ser que teria a alcunha da grandeza.
Carregas e empunhas em seu chamar a força do rei pai e do imperador filho.
Mas quem és tu?
Repetição da realeza?
Não.
Pareces ser a antítese da grandiloqüência.
Tua alteza está no silêncio, na discrição dos gestos, no sorriso fácil e doce.
Tua inteligência está a serviço do econômico e do simples, sem se perder em arrogâncias tolas.
E na simplicidade não há nada de menor.
És pai assim como foste o rei de prenome ao teu.
Então te pareces, sim, ao progenitor do gigante da Macedônia.
Tua força se esconde onde quase ninguém espera e enxerga.
Mas eu vejo, enxergo, aponto e emprego a ti o nome a qual deves ser chamado:
Felipe!
Pai dos filhos.
Filho dos deuses.
O encantador de cavalos.
(para F. Provençano)

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Um comentário:
Quanta honra! Obrigado primão.
Abraços.
Felipe.
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