SE QUISER TE FAÇO UMA AGORA
Musa cibernética
Tela morta, te mando meu gozo em bits
Para o seu disco rígido
Princesa pega no meu mouse
E faz um upgrade
Conecta sua linha no meu winchester
Não, não para, minha musa de libido
Sem cor, sem som, sem dor
És uma imagem quadrada de um tolo
Tela como espelho do que me tornei
Descompacto minha ânsia só, em ti
Musa afrobrasiprocessadora
Processe meus sonhos
Boa noite!
O seu computador já pode ser desligado.
Esta obra está licenciada sob uma
Licença Creative Commons.
O autor
Vinícius Silva é poeta, escritor e professor, não necessariamente nesta mesma ordem. Doutor em planejamento urbano pelo IPPUR/UFRJ, cientista social e mestre em sociologia e antropologia formado também pela UFRJ. Foi professor da UFJF, da FAEDUC (Faculdade de Duque de Caxias), da Rede Estadual do Estado do Rio de Janeiro (SEEDUC) e atualmente é professor efetivo em sociologia do Colégio Pedro II, no Rio de Janeiro. Criou e administra o Blog PALAVRAS SOBRE QUALQUER COISA desde 2007, e em 2011 lançou o livro de mesmo nome pela Editora Multifoco. Possui o espaço literário "Palavras, Películas e Cidades" na plataforma Obvious Lounge. Já trabalhou em projetos de garantia de direitos humanos em ONG's como ISER, Instituto Promundo e Projeto Legal. Nascido em Nova Iguaçu, criado em Mesquita, morador de Belford Roxo. Lançou em 2015, pela Editora Kazuá, seu segundo livro de poesias: (in)contidos. Defensor e crítico do território conhecido como Baixada Fluminense.
Contato
O email do blog: vinicius.fsilva@gmail.com
O PASSADO TAMBÉM MERECE SER (RE)LIDO
As mais lidas!
-
Lara surgiu do nada lendo um meu poema, e ainda assim me acha uma pessoa serena, mas que ingênua! Lara é sentimental e de maneira imatur...
-
No país do Grupo Globo, da Folha de S. Paulo, do Estadão, das outras tevês abertas e corporativas, do Grupo Abril e sua revista Veja...
-
Ao longo da infância e adolescência nossa compreensão da realidade é profundamente marcada pelo lugar onde vivemos e damos nossos prim...
-
sempre quis que o tempo fosse mais curto como um Rimbaud a produzir sua obra prima na juventude mais tenra que a genialidade escorresse...
-
Todo dia que entro no metrô, me apaixono. Um segundo de olhares me arrancam suspiros, estando apto a torpedear a pessoa com olhares obscenos...
Nenhum comentário:
Postar um comentário