quinta-feira, 13 de dezembro de 2007
A Porta
Talvez no mar.
Na terra, não sei.
Dentro de mim só uma vez.
Vagando vai, até encontrar.
Uma voz.
Um ruído, não sei.
Pois dentro de mim só uma vez.
Como podes
ser tão extenso,
sem meios e com tantos meios.
Existirá em mim.
Existirá em você.
Existirá em nós, talvez.
Poderás ser a cura, não sei.
Para Ele o começo.
Para você o meio.
Para nós o fim.
Abrir meus olhos, pelo menos estes.
Meus olhos tão novos.
Meus olhos tão experientes.
Viram o início.
Estão vendo o meio.
Mas se enxergariam o fim, não sei.
Esta obra está licenciada sob uma
Licença Creative Commons.
O autor
Vinícius Silva é poeta, escritor e professor, não necessariamente nesta mesma ordem. Doutor em planejamento urbano pelo IPPUR/UFRJ, cientista social e mestre em sociologia e antropologia formado também pela UFRJ. Foi professor da UFJF, da FAEDUC (Faculdade de Duque de Caxias), da Rede Estadual do Estado do Rio de Janeiro (SEEDUC) e atualmente é professor efetivo em sociologia do Colégio Pedro II, no Rio de Janeiro. Criou e administra o Blog PALAVRAS SOBRE QUALQUER COISA desde 2007, e em 2011 lançou o livro de mesmo nome pela Editora Multifoco. Possui o espaço literário "Palavras, Películas e Cidades" na plataforma Obvious Lounge. Já trabalhou em projetos de garantia de direitos humanos em ONG's como ISER, Instituto Promundo e Projeto Legal. Nascido em Nova Iguaçu, criado em Mesquita, morador de Belford Roxo. Lançou em 2015, pela Editora Kazuá, seu segundo livro de poesias: (in)contidos. Defensor e crítico do território conhecido como Baixada Fluminense.
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3 comentários:
Este texto está aqui, sozinho, abandonado, mas gosto muito dele. Se alguém tiver a curiosidade de passar por aqui, vai descobrir que fiz esse texto com 14 anos, e o considero a minha estreia no mundo da poesia. Acho que para um menino de 14 anos até que não é tão ruim assim...
Besos.
Lindo!
Lindo independente de idade.
Quem é você, anônimo?
Besos.
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