Talvez no mar.
Na terra, não sei.
Dentro de mim só uma vez.
Vagando vai, até encontrar.
Uma voz.
Um ruído, não sei.
Pois dentro de mim só uma vez.
Como podes
ser tão extenso,
sem meios e com tantos meios.
Existirá em mim.
Existirá em você.
Existirá em nós, talvez.
Poderás ser a cura, não sei.
Para Ele o começo.
Para você o meio.
Para nós o fim.
Abrir meus olhos, pelo menos estes.
Meus olhos tão novos.
Meus olhos tão experientes.
Viram o início.
Estão vendo o meio.
Mas se enxergariam o fim, não sei.

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3 comentários:
Este texto está aqui, sozinho, abandonado, mas gosto muito dele. Se alguém tiver a curiosidade de passar por aqui, vai descobrir que fiz esse texto com 14 anos, e o considero a minha estreia no mundo da poesia. Acho que para um menino de 14 anos até que não é tão ruim assim...
Besos.
Lindo!
Lindo independente de idade.
Quem é você, anônimo?
Besos.
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