quinta-feira, 5 de dezembro de 2013
domingo, 1 de dezembro de 2013
O PSQC no Leituras Sustentáveis - IFRJ/Nilópolis

sábado, 30 de novembro de 2013
A Lata
E eu não queria que ele fosse embora.

Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons.
sexta-feira, 29 de novembro de 2013
Projeto "O Espírito da Coisa: Palavras Sobre Qualquer Coisa" - Launching People Samsung

sábado, 23 de novembro de 2013
Deliciosamente / Natureza, por Rosemary Simões

sexta-feira, 22 de novembro de 2013
Poema para Lara
e ainda assim me acha uma pessoa serena, mas que ingênua!
Lara é sentimental e de maneira imatura
procura e busca uma cura, mas que luta!
Lara se pergunta sobre o sentido da vida
mas como coisa teimosa essa tal sempre lhe evita, mas que doída!
Lara busca refúgio nas canções e nas palavras
e fica confusa pois nelas só há ciladas, mas que malvadas!
Lara então chora pois sabe que na despedida
remédio para a dor que sente não sara a ferida, mas que partida!
Então o poemista dirá:
"Lara cultive gargalhadas para que os males
colhidos sejam regados pelos sorrisos molhados de saudades e de vida.
Ame-se para poder amar aos outros e para que lhe amem quando menos necessitar.
Permita-se sofrer e chorar, mas não pratique o desespero e a melancolia.
Abrace sem pestanejar.
Beije de olhos fechados... mas abra-os de vez em quando, mas só de vez em quando.
Sussurre aos ouvidos.
Grite aos fantasmas.
Diga: "Eu te amo".
Diga: "Eu me amo".
Quebre um espelho!
E diga: "Até nunca mais!""
Lara, ninfa do Lácio, à sua morada o silêncio quer ficar.
Lara, a vida não é clara, mas é boa, e eu te juro, que não custa tentar.

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segunda-feira, 11 de novembro de 2013
domingo, 10 de novembro de 2013
Uma breve análise sobre as manifestações - Brasil - 2013 (Junho)
sexta-feira, 8 de novembro de 2013
O poeta passageiro
E o tempo passará carregando as palavras, as frases e os versos do poeta embarcado em carros, trens, ônibus, vans, metrôs, mototáxis, aos pés, sempre ao meio do caminho de nenhum lugar, de lugar algum, porque o poeta e seus poemas estão de passagem, como um Caronte que não tem morada, só navega. Vive na intermitência do espaço, porque não pertence, realmente, a espaço algum. Não é de lá, não é de cá. Busca morada provisória onde poderá derramar suas dores e seus amores, e tentará desesperado ser ouvido, assim como um gemido, para algum sentido à sua vida dar. O poeta passageiro navega em águas turvas, dirige veloz em curvas, por não saber como chegar. Talvez derrame suas sementes ao mundo, para que brotem profundo e bons frutos possam dar. Palavras perdidas, soltas ao destino, agora caminham livremente de Mesquita a Gibraltar. E diante de ti se deita, presta respeito, de uma prece refeito, fala "ó Vida" quase sempre a murmurar. Quer passagem de ida e volta, porque de poesia e vento, o poeta sempre quer brincar. Para sempre.

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quinta-feira, 24 de outubro de 2013
A parábola dos derrotados
Valentão é um tanto covarde e chama seus amiguinhos, os Valentinhos, para o proteger no início da luta. Obviamente que de começo Pequeno-ágil apanha a beça, toma cassetadas, pancadas, choques e até bombas. Mas é veloz e persistente. A briga começa a ficar "boa", apesar das notórias diferenças, e quando Valentão efetivamente entra na peleja, começa a dar sinais de que também pode se machucar.

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sábado, 12 de outubro de 2013
Bento
Bento abotoa o riso na minha cara
Traz de longe um choro que não cala
Vai e me lembra que a vida responde
As perguntas que não sei de onde.
Vem brincar pra me dizer
Que o amor me escolheu
O luar vem me brindar
Com que o sol vai revelar...
Bento abotoa o riso na minha cara
Traz distante um brilho que não cessa
Você não sabe que trago em meu peito
Tudo que tenho pra ti ofereço.
Vou cantar e não esquecer
Que você apareceu
Te ninar me faz lembrar
Do carinho que vou te dar...
Bento abotoa o riso na minha cara
Traz de longe
Um'alegria
Que não
Para.

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terça-feira, 8 de outubro de 2013
Democracia só é Democracia se for exercida!

domingo, 6 de outubro de 2013
O Chefe: uma história verdadeira
Ele e sua esposa adentraram a uma das picapes pretas, e seguidos por todos os seus seguranças e também pelos inúmeros carros da Polícia Militar destacados para ali protegê-lo, deu a volta lentamente no Largo de São Francisco de Paula. Alguns de meus colegas decidiram descer para tirar um sarro e foram correndo mostrar o dedo médio para aquele senhor em seu carro preto blindado de vidro fumê. Eu não fui, fiquei mais atrás, mas achei engraçado e fiquei rindo da disposição e da sacanagem deles. Mas por algum motivo não fui e não mostrei o dedo e não xinguei. Fiquei mais distante, observando e pensando, pensando e vendo todos aqueles carros da polícia, todos, muitos, azuis e brancos e suas sirenes vermelhas. Muitos carros brancos e azuis e suas sirenes vermelhas. Carros azuis e brancos e suas sirenes vermelhas.
Mas agora, muitos anos depois, essa história me volta e me vem à memória de maneira clara e límpida, porque, hoje, ela faz todo o sentido, todo o sentido. Quem ali estava? Quem estava ali? Sim, era um chefe de Estado, o Doutor, o Imortal, sim era o...Chefe. Era... Roberto Marinho.

Eu e o PSQC no Fora de Área, no SESC Tijuca, 28/09/13.

Obvious Lounge: Palavras, Películas e Cidades
(in)contidos - O novo livro de Vinícius Fernandes da Silva do PSQC
Palavras Sobre Qualquer Coisa - O livro!
O autor
Vinícius Silva é poeta, escritor e professor, não necessariamente nesta mesma ordem. Doutor em planejamento urbano pelo IPPUR/UFRJ, cientista social e mestre em sociologia e antropologia formado também pela UFRJ. Foi professor da UFJF, da FAEDUC (Faculdade de Duque de Caxias), da Rede Estadual do Estado do Rio de Janeiro (SEEDUC) e atualmente é professor efetivo em sociologia do Colégio Pedro II, no Rio de Janeiro. Criou e administra o Blog PALAVRAS SOBRE QUALQUER COISA desde 2007, e em 2011 lançou o livro de mesmo nome pela Editora Multifoco. Possui o espaço literário "Palavras, Películas e Cidades" na plataforma Obvious Lounge. Já trabalhou em projetos de garantia de direitos humanos em ONG's como ISER, Instituto Promundo e Projeto Legal. Nascido em Nova Iguaçu, criado em Mesquita, morador de Belford Roxo. Lançou em 2015, pela Editora Kazuá, seu segundo livro de poesias: (in)contidos. Defensor e crítico do território conhecido como Baixada Fluminense.
O CULPADO OCUPANDO-SE DAS PALAVRAS
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