Era uma vez dois sujeitos que moravam na mesma rua, mas nunca foram muito amigos, na verdade amigos nunca foram. Um se chamava Pequeno-ágil, o outro de nome Valentão. Um dia Pequeno-ágil se enche de coragem e decide entrar em uma briga com Valentão, que é muito mais forte e que faz bullying com ele há muitos e muitos anos. Pequeno-ágil está de saco cheio e chama o cara para a "porrada".
Valentão é um tanto covarde e chama seus amiguinhos, os Valentinhos, para o proteger no início da luta. Obviamente que de começo Pequeno-ágil apanha a beça, toma cassetadas, pancadas, choques e até bombas. Mas é veloz e persistente. A briga começa a ficar "boa", apesar das notórias diferenças, e quando Valentão efetivamente entra na peleja, começa a dar sinais de que também pode se machucar.
Marrento e arrogante, Valentão mantém a pose, mas começa a perceber que os pequenos golpes desferidos por Pequeno-ágil vão lhe machucando lentamente e minando sua base, sua áurea de invencível. Mesmo assim Valentão é muito forte e se mantém em pé. Pequeno-ágil também está muito machucado, sangrando e mancando, mas de alguma maneira também consegue se manter de pé, mesmo com muita dificuldade.
De repente entra em cena Fortão, outro vizinho da rua, de família rica, o que fez com que ele pudesse passar muitos anos na academia estudando e malhando. Fortão não tem muita afinidade pelo o que está sendo disputado, pelo motivo da briga, mas também está cansado de ver essa bagunça em sua rua. Fortão gosta de colocar ordem nas coisas. Então chega aos briguentos e diz: "Ei, vocês dois, eu não tenho nada a ver com isso, mas tô afim de dar uma ajuda pra vocês acabarem com essa briga". Pequeno-ágil está cansado e muito machucado, e acha que não tem muita saída, e logo aponta que quer a ajuda do intermediário poderoso. Fortão chama Valentão e Pequeno-ágil para a calçada e começa a negociar o fim da briga. Depois de muitas discussões e gritos... Chegam a um acordo!
E o acordo diz: Pequeno-ágil terá que pedir desculpas a Valentão e como recompensa receberá um kit de primeiros-socorros para curar todas as feridas e machucados adquiridos na disputa.
Moral da História 1): "Se não aguenta, por que entrou na briga?".
Moral da História 2): "Se é pra brigar, que seja até o fim!".
Deixe sua Moral da História aqui também, estamos abertos para o final que você desejar ou que a própria História se colocar:
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Um comentário:
Por Rogério Benaion:
Moral 3: os fortes sempre se unem para acabar com os fracos. Dificilmente brigam entre eles. Esse é o Brasil.
Moral 4: No fim as elites sempre se juntam. Pois se o pequeno ganhar de um,pode ser q se "assanhe" com o outro fortao. Melhor cortar as asinhas.
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