quinta-feira, 20 de novembro de 2008
amendoins oleosos
aos amendoins oleosos que descansam em pequenos
pedaços de papel para manusear em mesas quase sempre
sujas de comida escorrida de pratos quase sempre felizes e
olhos etílicos perdidos nas noites quentes dos bares de esquinas
de uma Lapa que parece persistir em cada canto de nosso abafado
jongueiro e sambístico território brasileiro.
(para Lucinha)
Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons.
O autor
Vinícius Silva é poeta, escritor e professor, não necessariamente nesta mesma ordem. Doutor em planejamento urbano pelo IPPUR/UFRJ, cientista social e mestre em sociologia e antropologia formado também pela UFRJ. Foi professor da UFJF, da FAEDUC (Faculdade de Duque de Caxias), da Rede Estadual do Estado do Rio de Janeiro (SEEDUC) e atualmente é professor efetivo em sociologia do Colégio Pedro II, no Rio de Janeiro. Criou e administra o Blog PALAVRAS SOBRE QUALQUER COISA desde 2007, e em 2011 lançou o livro de mesmo nome pela Editora Multifoco. Possui o espaço literário "Palavras, Películas e Cidades" na plataforma Obvious Lounge. Já trabalhou em projetos de garantia de direitos humanos em ONG's como ISER, Instituto Promundo e Projeto Legal. Nascido em Nova Iguaçu, criado em Mesquita, morador de Belford Roxo. Lançou em 2015, pela Editora Kazuá, seu segundo livro de poesias: (in)contidos. Defensor e crítico do território conhecido como Baixada Fluminense.
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5 comentários:
essa coisa de botequin com amendoins gordurentos... vao pensar o q de mim? olha eu ficando mau falada! ;P
rsss ;)
Lucinha
Você faz malabarismo com as palavras Vinícius!!!! Brinca como se fossem plumas...dá até pra visualizar a cena...enfim, mais uma vez, parabéns!! Acompanho o blog e certamente sempre q acessar, me surpreenderei.
Bruna
Meu caro amigo, como era de se esperar, tranformas simples detalhes, em complexos movimentos que nos fazem refletir sobre o reflexo do fundo de um copo em contraste com a luz noturna!!!
Abraços
Obrigado Bruna e Douglas por sua atenção, carinho e olhos extremamente benevolentes.
Besos.
olhos extremamente benevolentes? ai, não... modestia eu não aquento...sai..
exceto se for sarcasmo...ai tudo bem...é a única forma aceitável de modestia...
;D
para você, Oscar Wilde:
"Podemos perdoar a um homem por haver feito uma coisa útil, contanto que a não admire.
A única desculpa de haver feito uma coisa inútil é admirá-la intensamente.
Toda arte é completamente inútil."
bjks!
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