(in)contidos - O novo livro de Vinícius Fernandes da Silva do PSQC

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domingo, 18 de agosto de 2013

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

O Palavras Sobre Qualquer Coisa estará na Bienal do Rio 2013!



É o seguinte: Agora está CONFIRMADO, o Palavras Sobre Qualquer Coisa estará presente na BIENAL DO LIVRO 2013, no Rio de Janeiro! Dia 07/09 (sábado) às 17h. Para quem não sabe a Bienal acontece no Riocentro (Jacarepaguá) e eu estarei na Rua P14, Pavilhão Verde, Estande MODO EDITORA/MULTIFOCO.

Amigos, colegas, alunos e até os inimigos (convidem suas sogras). Conto com a presença de vocês lá e compartilhem este vídeo para o companheiro aqui!

Besos.







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quinta-feira, 8 de agosto de 2013

A participação do Palavras Sobre Qualquer Coisa na II Semana da Baixada Fluminense, na UFRRJ















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II Semana da Baixada Fluminense


Estarei hoje, dia 08/08 (quinta-feira) autografando meu livro, o Palavras Sobre Qualquer Coisa (www.facebook.com/palavrassobrequalquercoisa), ou simplesmente batendo um papo sobre literatura e política, na II Semana da Baixada Fluminense, que será realizada no campi da UFRRJ (Rural), em Nova Iguaçu, entre 12h e 14h. 


Quem quiser dar um pulo lá... será muito bacana!


Besos.




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quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Cem mil vozes


Bom, antes do texto, alguns esclarecimentos prévios:

Este foi um texto escrito logo após ao calor de minha participação na manifestação que ocorreu no dia 17 de Junho de 2013, no centro do Rio de Janeiro, e que reuniu, em informações extra-oficiais, por volta de 100 mil pessoas na Avenida Rio Branco. Este texto teve 169 compartilhamentos no facebook.

No texto há algumas passagens que posteriormente se tornariam polêmicas na ambiência das redes sociais. Uma delas é quanto à frase gritada "não temos partido", à qual eu também verbalizei, pois eu realmente não tenho partido. O que ficou óbvio para mim, e naquele momento, era justamente a indignação da grande maioria da população quanto à não representatividade dos partidos políticos frente aos anseios e demandas do povo, e nessa pesada conta, entraram TODOS os partidos. Alguns companheiros e integrantes de partidos de esquerda, alguns destes com um longo histórico em lutas sociais, ficaram aborrecidos com este fenômeno, mas a realidade não respeita teorias e expectativas, ela se apresenta e vamos tentando conhecê-la e reconhecê-la. Acho que isso já foi superado pela grande maioria dos militantes e por alguns ideólogos de grandes teorias da conspiração.

Outro termo polêmico é o tal do "o gigante acordou". Um monte de gente legal andou falando, "eu não acordei porra nenhuma", "já estava acordado há muito tempo, você não?", "ninguém me acordou de nada", etc. Eu utilizei a frase, porque acho uma bela ALEGORIA com a palavra que se repete em nosso hino nacional, então, ela fica. Não gostou, paciência (iria utilizar a palavra "foda-se", mas desisti).

Então voilà!

"Eu fui, sim, fui. Eram cem mil pessoas na Avenida Rio Branco, cem mil vozes bradando em uníssono que não aceitam esse país, que eles querem outro, outro, um novo Brasil, um Brasil do povo, para o povo.

O famoso jornalista (que já veio pedir desculpas públicas) tinha razão. A classe média estava lá. Mas não estava só. A classe média baixa estava. Os pretos estavam. Os mulatos estavam. Os marrons-bombons estavam. Os sararás estavam. Os brancos estavam. Os gringos estavam. Os pobres estavam. Arrisco dizer que até alguns da classe média alta estavam.

A maioria era de estudantes sim, mas os idosos estavam presentes, pessoas de meia idade, gordos, magros, cadeirantes. Vi professores, advogados, engravatados, desempregados, punks, góticos, funkeiros, galera da Maré, meninos e meninas da Zona Sul, gente do subúrbio, gente da Baixada. Todos, sim, eles estavam lá.

Revi pessoas que passaram pela minha vida no segundo grau, na graduação, no mestrado, no doutorado, pessoas que trabalharam comigo em projetos sociais, colegas e amigos. Minha vida estava ali evidenciada por essas pessoas. Meu pai estava comigo, minha mãe, meu irmão, meu sobrinho, minha esposa, estavam comigo, dentro do meu peito, que batia forte.

E cantavam, gritavam em um estrondo ensurdecedor e que dizia que não, que um país não se vende, que um governador e um prefeito não podem vender um estado e uma cidade para um conglomerado de empresas, enquanto a população é simplesmente escarneada cotidianamente pela única instituição do Estado que conhecemos bem: a polícia!

Não acreditem se disserem que a manifestação foi violenta, porque não foi. E se disserem que é manobra de partidos, a frase que mais ouvi foi "Não tenho partido!". Estas cem mil pessoas estavam se olhando, controlando qualquer movimento que pudesse ser considerado agressão, baderna ou vandalismo.

Infelizmente um pequeno grupo de jovens sempre quer partir para o enfrentamento, neste caso se encaminharam para a Alerj, mas não se deixem contaminar por eles. São duzentos contra cem mil, não há comparação, não há contaminação, o movimento é de paz e para a paz. Que os coléricos sejam identificados e punidos, mas o povo acordou, o Rio de Janeiro acordou.

E quando você for reclamar que seu país é uma merda, lembre-se de tirar sua bundinha do sofá e dar o rosto a bater. Porque daí é mole reclamar, e você não deixará de ser um/a frouxo/a, e fique tranquilo/a, sua vidinha cheia de confortos continuará a mesma, mas quando eu identificar você, direi com todas as letras e em alto e bom som: "Covarde".

Coloquem suas caras para fora, seja na rua, seja no facebook, mas não sejam contra, dessa vez não, não, porque agora é a... vez e a voz.

O gigante acordou.
O Brasil acordou.

Rio de Janeiro, 17 de Junho de 2013.

Vinícius Fernandes da Silva". 





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quinta-feira, 4 de julho de 2013

À vinagrete




                                       O alface americano amarelou, esfacelou-se em buracos
                                       e rasgos em sua tez antes esverdeada. A cebola chorou 
                                       de tanta pancada que levou. O tomate despedaçou-se,
                                       ferindo sua delicada pele em rubro. As torradinhas, jo-
                                       gadas por cima, foram todas esmagadas, trituradas,
                                       escarnecidas pelas mãos brutas que nelas queriam usar
                                       toda sua força. Mas mesmo assim a salada quis ser de-
                                       vorada, oferecida a todos como uma ambrosia divinal e 
                                       que deveria finalmente trazer o alimento que tanta falta 
                                       fazia ao balanço nutricional da plebe. Mas faltava algo,
                                       algo faltava... Sim, o tempero! Mas que tempero usar?
                                       Vinagre! Nada melhor que vinagre para limpar e dar sa-
                                       bor ao que todos queriam mastigar. O líquido foi lança-
                                       do à comida e sem recato sua cor iniciou a transmutar,  
                                       a avermelhar! E assim se deu o último milagre, o último
                                       milagre conhecido e que todos custaram a acreditar.
                                       O vinagre começou a sangrar! 



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domingo, 30 de junho de 2013

Cacofonia





Amigo,


Fique com seus versos rimados.
Que eu fico com meus versos vividos.






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sexta-feira, 5 de abril de 2013








A chuva não obedece às velocidades do limpador de para-brisas.










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A verdade da PM


Um dia desses estava realizando meu trabalho de pesquisa sobre o Golpe de 1964 e suas consequências sociais e políticas para quem viveu àquela época, e às gerações posteriores, além das ações das policias militares e seus aparatos de repressão, quando chegou uma cartinha à minha porta.

Ao abri-la verifiquei tal texto, descrito fielmente neste momento:

"Tô de saco cheio desse discurso bonzinho e agora decidi dizer a verdade, a nossa verdade. Nós existimos para reprimir vocês. Todo mundo sabe disso. Eu sei disso, vocês sabem disso e principalmente o Estado sabe e QUER isso. Estamos aqui, nossa corporação, para dar porrada em vocês! Para evitar que vocês se manifestem publicamente, que parem de atrapalhar o trânsito e a vida dos trabalhadores-ovelhas-cordiais e honestos que não querem fazer subversão e apenas "ganhar" suas vidas. 

Não "treinamos" para pegar terroristas, porque isso não existe no Brasil, treinamos para bater, dar porrada em vocês, assim como fazíamos na ditadura, mas agora dizemos que fazemos isso para sua... proteção. De fato não temos interesse em protegê-los, mas sim em controlá-los. Para impedir que vocês realmente possam fazer o que todo governo caga de medo. De irem às ruas e mostrarem sua força para mudar as cretinices que vivemos cotidianamente. Existimos para seguir ordens do Estado, e somente seguir ordens, porque é o Estado que paga nossos salários e ainda faz existir e persistir nossa imprescindível instituição.

Portanto não venham com chororô, com conversinha. Quem ficar na nossa frente vai tomar cassetete na cabeça, bala de borracha no peito e spray de pimenta nos olhos. Nascemos para isso e iremos cumprir nosso papel. Papel de tutores de vocês, quer gostem ou não. Então vamos parar com essa baboseira de direitos humanos para todo mundo, liberdade de expressão e outras frescuras porque isso é balela, é mentira. Não existe, nunca existiu e nunca irá existir. E eu, e nossa corporação, estamos aqui para garantir que tudo permaneça exatamente do jeito que está, para o seu bem, para o... nosso bem.

E por fim venho dizer que: é melhor o senhor, escritorzinho de merda, branquelo pobre da Baixada Fluminense, parar de dizer essas coisas sobre nossa instituição, porque senão, não poderemos garantir sua integridade física. Cristo salva!

Assinado: Coronel".


Observação: Este é um texto FICCIONAL e qualquer semelhança com a realidade, é mera coincidência.




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Obvious Lounge: Palavras, Películas e Cidades

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Agora também estamos no incrível espaço de cultura colaborativa que é a Obvious. Lá faremos nossas digressões sobre literatura, cinema e a vida nas cidades. Ficaram curiosos? É só clicar na imagem e vocês irão direto para lá!

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Palavras Sobre Qualquer Coisa - O livro!

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Para efetuar a compra do livro no site da Multifoco, é só clicar na imagem! Ou para comprar comigo, com uma linda dedicatória, é só me escrever um email, que está aqui no blog. Besos.

O autor

Vinícius Silva é poeta, escritor e professor, não necessariamente nesta mesma ordem. Doutor em planejamento urbano pelo IPPUR/UFRJ, cientista social e mestre em sociologia e antropologia formado também pela UFRJ. Foi professor da UFJF, da FAEDUC (Faculdade de Duque de Caxias), da Rede Estadual do Estado do Rio de Janeiro (SEEDUC) e atualmente é professor efetivo em sociologia do Colégio Pedro II, no Rio de Janeiro. Criou e administra o Blog PALAVRAS SOBRE QUALQUER COISA desde 2007, e em 2011 lançou o livro de mesmo nome pela Editora Multifoco. Possui o espaço literário "Palavras, Películas e Cidades" na plataforma Obvious Lounge. Já trabalhou em projetos de garantia de direitos humanos em ONG's como ISER, Instituto Promundo e Projeto Legal. Nascido em Nova Iguaçu, criado em Mesquita, morador de Belford Roxo. Lançou em 2015, pela Editora Kazuá, seu segundo livro de poesias: (in)contidos. Defensor e crítico do território conhecido como Baixada Fluminense.

O CULPADO OCUPANDO-SE DAS PALAVRAS

Contato

O email do blog: vinicius.fsilva@gmail.com

O PASSADO TAMBÉM MERECE SER (RE)LIDO

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