soberba
-Você é uma prepotente, arrogante, metido! Agora sei sobre sua personalidade. Sei realmente quem e o que você é e no que se transformou. De nada vai adiantar seu choro, suas lágrimas. Não, não há perdão para o que você fez. Não, não há. Não venha buscar o consolo com esse choro vil, não venha! Saia por aquela porta e por pouco não se considere meu...
Pai. Meu pai me disse essas palavras, a pouco, a poucos instantes. E entre as lágrimas realmente ensaiadas e o rubor do rosto ao contato com os fonemas daquelas palavras ácidas, meu desejo mais íntimo e verdadeiro era poder dizer a ele...
-Ah, vai se danar!
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