De novo passagem e rito
De infinitos planos
Para tempos finitos
de rua e de panos
fileiras e bandeiras!
Pra feios e bonitos momentos
Onde mormente direi: movimente-se
E reclamarei dos seus parênteses
Se neles não houverem ensinamentos
Que nos faça sair do confinamento
Desta individualidade bigbrotizada
Em cada passo um tormento
Pois que dói a consciência recobrada
Afinal, ela foi retirada da lancinante branquidão
Lá, jogada em meio as traças e às verdades fragmentadas,
Que fizeram da falsa incoerência seu chão
No lugar onde as mudanças minam
Quando homens e mulheres se indeterminam
Que indeterminação que nada!
Vamos que te chamo, pois que tenho percebido
Enquanto continuo andando
Aprendendo, ensinando e seguindo:
que a melhor forma de multiplicar
é buscar sempre estar dividindo.
Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons.
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