quinta-feira, 5 de maio de 2011
o patriota
O autor
Vinícius Silva é poeta, escritor e professor, não necessariamente nesta mesma ordem. Doutor em planejamento urbano pelo IPPUR/UFRJ, cientista social e mestre em sociologia e antropologia formado também pela UFRJ. Foi professor da UFJF, da FAEDUC (Faculdade de Duque de Caxias), da Rede Estadual do Estado do Rio de Janeiro (SEEDUC) e atualmente é professor efetivo em sociologia do Colégio Pedro II, no Rio de Janeiro. Criou e administra o Blog PALAVRAS SOBRE QUALQUER COISA desde 2007, e em 2011 lançou o livro de mesmo nome pela Editora Multifoco. Possui o espaço literário "Palavras, Películas e Cidades" na plataforma Obvious Lounge. Já trabalhou em projetos de garantia de direitos humanos em ONG's como ISER, Instituto Promundo e Projeto Legal. Nascido em Nova Iguaçu, criado em Mesquita, morador de Belford Roxo. Lançou em 2015, pela Editora Kazuá, seu segundo livro de poesias: (in)contidos. Defensor e crítico do território conhecido como Baixada Fluminense.
O CULPADO OCUPANDO-SE DAS PALAVRAS
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3 comentários:
Amá-lo, fato. É algo natural. Queria eu não ter esse sentimento tão grande pelo meu país. Pois sei que existe tanta coisa vergonhosa, desagradável, tanta desigualdade, tanta coisa absurda.
Mas suas belezas urbanas, naturais, a população no geral. A imensa vontade de ver país crescer, evoluir...
Sei lá! De verdade, queria muito não amar tanto esse lugar, sei que seria menos 'cabeça dura'. rs
Beijos
Na verdade essa "frase" pode ser entendida de várias formas.
A primeira coisa: Faço uma piada com a frase criada e repetida na época da ditadura militar, que era "Brasil: ame-o ou deixe-o". Que significa: Ou você aceita a ordem e as coisas do jeito que estão ou se manda, ou... porrada!
Minha frase pode ser interpretada de várias formas, eu acho. Por exmeplo, o que seria "deixá-lo" especificamente? Pode ser efetivamente ir embora, conhecer outros lugares. Deixar fisicamente o Brasil (essa é uma opção que muitas vezes pode ser interessante).
Mas sempre acho que ser patriota é amar sua terra, seu lugar, mas ao mesmo tempo é deixá-la, relativizá-la, criticá-la, estar aberto para outras civilidades e culturas. Por isso o binômio, por isso temos que amar o Brasil e "deixá-lo". Para que possamos de uma maneira minimamente crítica: transformá-lo! E tomara que para... melhor.
Viu o que uma frase pode suscitar?
Besos Lara.
Sim, vi. Mas confesso que de todas as formas que ela podia ser interpretada, essa CONCERTEZA não passaria pela minha cabeça. Mas gostei, de verdade.
E é por isso que me encanto tanto com esse blog. Por tudo que aprendo.
"aberto para outras civilidades e culturas." Difícil isso, pra mim. rsrsrs
Mas sei que é o certo.
E o livro? Quando será lançado?
Beijos
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