Ah... disse no post anterior que tinha sabido sobre o PVNC por um cartaz, bom, vocês lerão agora que não foi muito bem assim...
Vamos às palavras:
1. Seria o pré-vestibular proibido para brancos carentes;
2. Seria o dito cujo proibido para negros ricos ou só ricos;
3. Seria o famigerado curso proibido para mulatos e pobres;
4. Seria que na porta do curso teria uma plaquinha escrita:
"-Só entre se você for negro e carente, se você não satisfaz estas exigências nem entre”.
Porém um amigo não satisfeito continuou a discussão e soltou a seguinte frase, que irei reproduzir fielmente nos trechos a seguir.
AMIGO: - Pô !Se você leu dessa forma, o racista e preconceituoso é você!
EU: - Eeeeuuuuuuuu??????
AMIGO: - Sim. Porque somente lendo a história do curso você poderá discutir porque o nome dele é este, o.k.?
EU: - O.k., então eu irei ler.
Li então na quarta página do jornal a matéria que falava sobre o tal curso. E descobri que o curso teve início na Bahia e que foi criado por movimentos negros em áreas carentes que, em sua maioria, eram habitadas por pessoas negras e carentes. O seu nome original é PVNC (Pré-Vestibulares para Negros e Carentes) e com o passar do tempo este curso foi se espalhando por todo o país e até em áreas conhecidas por nós, moradores da região (como: Posse, Cabuçu, Rancho Novo, Edson Passos, etc.).
Tirei assim minhas conclusões, quer dizer minhas dúvidas, e as colocarei para vocês leitores.
Será que, ao tomar dimensões que abrangem muito mais áreas do que as de sua origem e com a entrada de vários segmentos sociais, o curso não deveria ter sensibilidade e mudar o seu nome ou então enviar para os meios de comunicação manchetes como: PRÉ-VESTIBULAR PARA CARENTES. Ou será que um negro carente é diferente de um branco carente? Para mim, todos são carentes e esse é o grande problema.
Ou será que o que estou tentando dizer é uma grande besteira e nós que tivemos esse tipo de interpretação é que somos os verdadeiros preconceituosos?
Não sei.
Jovens, povo da Baixada, sociedade, Brasil, por favor, me respondam.
Obs.: Vinícius Silva é um branco azedo e sem graça que adoraria pegar um solzinho e ficar negão (sem preconceito, é claro!).
Besos.
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